ARMADILHA DOS ENCARGOS SOCIAIS

No final do século passado, previa-se o caos, teríamos o desastre computacional, mas, felizmente, não concretizado do BUG do milênio em 2020. Em 2001, participei do lançamento do guia de orientação do tomador de serviços editada pelo Ministério do Trabalho que, naquela época, estabeleceu que os encargos sociais para o setor de Vigilância Patrimonial seria 92,45%.

A prestigiada Fundação Getúlio Vargas, que também indicou ser de 94,21% o Encargo Social para o setor de Asseio e Conservação.

Passados 21 anos, estranhamente, e sem reforma tributária ou evidência real, observa-se que muitos especialistas indicarem encargos de 82% a 84% para os custeios e precificação de serviços.

O pior é governos e tomadores de serviços também apresentam seus estudos e obrigam os PRESTADORES a seguir seus conceitos e planilhas de encargos sociais, que estão cada vez menores do que a realidade, mas, que são encarados como fatos indiscutíveis, os 10% ponto percentuais desapareceram por magia?

Na lógica da planilha assassina, o tomador de serviços quer baratear o custo e diminuir preços pagos por serviços e, lamentavelmente, muitos prestadores estão caindo nessa armadilha e seguindo a trilha da morte.

Na frente, as forças estão desbalanceadas e os prestadores se darão conta que não poderão seguir o acordado, e o caminho é a morte dos negócios.